O absentismo nas empresas tem um custo para as organizações e para a economia. De acordo com um estudo desenvolvido pela NOVA Information Management School, citado pelo Jornal Público, em média, os portugueses faltaram quase seis dias ao trabalho em 2018. O que resultou num prejuízo de 2,2 milhões de euros para a economia. Outra pesquisa, da Ordem dos Psicólogos, baseada numa investigação da Escola de Saúde da Universidade Nova, em 2020, conclui que as empresas portuguesas perdem 3,2 milhões de euros por ano, face à diminuição da produtividade em resultado do absentismo e assiduidade.

Embora não existam muitos dados atualizados sobre a taxa de absentismo em Portugal, uma grande fatia da ausência é motivada por doença. A pandemia obrigou as organizações a um novo reposicionamento na gestão de recursos humanos, com o foco na prevenção da doença e na promoção da saúde e do bem-estar físico e psicológico. Estratégias que algumas das grandes empresas do retalho e da indústria adotaram e que são aqui explicadas no segundo episódio da série Human Forward Talks, do Empower Brands Channel. Uma conversa que conta com David Ferreira, diretor da área de staffing & inhouse da Randstad Portugal, de Gloria Araujo-Woermann, diretora de recursos humanos da Bosch Car Multimedia e de Joana Coelho, diretora de recursos humanos da Sonae MC. E onde se partilham ideias de combate à crise em crescendo provocada pela inflação e pela guerra que assegurem o bem-estar dos colaboradores e, consequentemente, estimulem a produtividade.

Veja aqui esta talk, no Empower Brands Channel, no YouTube.