É à Ilha da Culatra que o primeiro episódio da série Mudar para Melhor nos transporta. A vontade jovem associada ao conhecimento dos mais antigos anda aqui de braço dado em ofícios ancestrais, nem sempre justamente valorizados.

Conduzida por Fátima Lopes, um dos rostos mais célebres da televisão portuguesa, a primeira temporada desta série original do Empower Brands Channel dá palco ao mar e ao setor das pescas, uma área fundamental para a sustentabilidade da economia nacional. Mudar para Melhor assume, também, a missão de mudar a perceção da geração mais jovem para as oportunidades existentes nas atividades mais tradicionais, muitas vezes sub-valorizadas, e ao mesmo tempo dignificá-las aos olhos dos empresários.

A apresentadora conduz-nos pela Ilha da Culatra e dá-nos a conhecer histórias de pessoas que vivem do mar e de uma geração mais jovem decidida a apostar nesta área, com o desenvolvimento de atividades onde existe uma evolução eficiente em termos de recursos, baseadas no conhecimento, inovadoras, competitivas e ambientalmente sustentáveis. Uma oportunidade para conhecer a riqueza que a Ria Formosa oferece, fruto do sol e da concentração de fitoplâncton, o alimento das ostras, e que resulta num produto de qualidade excecional.

A produção aquícola nacional na qual se incluem os ostreicultores, foi de 14 mil toneladas em 2019, o que representou uma receita de 118,5 milhões de euros.

O Plano de transição energética da Culatra 20/30 contempla ainda a construção de uma embarcação movida a energia solar e na colocação de painéis fotovoltaicos no núcleo piscatório da Ilha. Um projeto que está a dar os primeiros passos e que conta com o apoio do Mar 2020 e da Universidade do Algarve. 

Para Teresa Coelho, Secretária de Estado das Pescas, “esta série constitui uma excelente oportunidade para divulgar todo o conhecimento, a inovação, a digitalização que, neste momento já existem e que são utilizados pelos nossos pescadores”.

“Mudar para Melhor vem também realçar toda a dinâmica e modernidade das empresas portuguesas ligadas ao setor da pesca, dos seus diversificados produtos e formas de acondicionamento e do seu forte contributo para o que de mais genuíno integra a nossa economia do mar”.

A atividade da pesca deve ser reconhecida e valorizada, como realça a secretária de Estado, “quer pela importância e peso no conjunto da economia do mar, quer pela capacidade geradora de emprego e de riqueza no seio das comunidades piscatórias com impactos económicos e sociais altamente positivos para o país”.

Não perca o primeiro episódio no Empower Brands Channel, no Youtube