Sara Brasil é uma das atletas mais populares no universo das jogadoras de futebol portuguesas. Sendo poucas as equipas existentes, é comum as atletas cruzarem-se nos vários clubes e Sara é uma das que deixa sempre uma marca feliz. 

Com perto de 4 anos começou a acompanhar o irmão mais velho e lembra-se de correr para apanhar as bolas. Inicia-se no futsal antes dos 14 anos e é a partir desta idade que entra no clube do Freamunde, onde fica até aos 17, data em que é convidada a jogar no Vila Verdense. 

Já vestiu a camisola de clubes como o Sporting Clube de Braga, Amora Ouriense e Famalicão. Mas só no Estoril Praia é que assinou o primeiro contrato no futebol. Antes disso, foi caixa de supermercado, entregou comida e vários outros biscates. 

Hoje representa o Vitória Sport Clube mas persegue o sonho de ser treinadora. Está, por isso, a tirar o curso UEFA B, no terceiro ano na fase de estágio. 

Carolina Ribeiro tem 26 anos e nunca deixou o Amora Futebol Clube. Lembra-se de ter começado a jogar à bola ainda criança, mas foi na adolescência que trocou o Taekewodo, que praticava com o pai, pelo futebol. Atualmente, é defesa central e assume a braçadeira de capitã.

Tae, como é conhecida no universo futebolístico, é mais um exemplo de quem alimenta a paixão pelo relvado com outra atividade profissional. Apesar de jovem, já não tem esperança de integrar a Seleção, mas preserva o sonho de ajudar o seu clube a regressar à primeira divisão. A experiência de pertencer a um patamar onde podia cruzar-se com as estrelas da equipa das Navegadoras, que sentiu na época da pandemia, está bem presente na sua memória.  

Diz sentir falta de ter investido mais cedo na sua formação, porque acredita ser esse o caminho para tornar a primeira liga mais competitiva e levar o futebol feminino a alcançar o mesmo patamar de atração do masculino.

Exemplos de paixão e resiliência para conhecer no episódio da série “As Chuteiras são Delas”,  no Brands Channel.