É a bordo do Leonis - um dos barcos da frota da Testa & Cunhas, uma empresa com mais de 90 anos de história, mas o foco na inovação constante - que Fátima Lopes nos dá a conhecer uma nova realidade sobre o setor das pescas, no 2º episódio da série Mudar para Melhor. 

Uma oportunidade para descobrir alguns dos profissionais da arte da pesca de arrasto costeiro e o que os motiva a abraçar uma atividade considerada dura, arriscada e mal paga. A sabedoria do mestre Carlos Santos, responsável pelo barco e pela segurança dos que nele navegam, e o orgulho do contramestre Rafael Cunha, um jovem que à energia da idade alia o prazer pelo que faz, desmistificam este setor muitas vezes desvalorizado e revelam que o sucesso e a progressão na carreira são possíveis.

“Os progressos que, nos últimos anos, o exercício da profissão da pesca tem conhecido, em termos das condições de trabalho, de segurança e, mesmo, de valorização e especialização da carreira, só a podem tornar cada vez mais apelativa e com vantagens competitivas para quem nela empreende. É com este novo olhar sobre a profissão que pretendemos empoderar os cidadãos, os empreendedores e os jovens profissionais”, explica a gestora do Programa Operacional Mar 2020, Dina Ferreira, entidade parceira da série Mudar para Melhor. E acrescenta: “Esta é uma visão que partilhamos com a Comissão Europeia, o que justificou que o 1º episódio desta série, relacionado com a produção de bivalves e de ostras numa área que é o parque natural do sul de Portugal, tenha sido reconhecido, precisamente pela Comissão Europeia, como uma boa prática de comunicação, o que fundamentou a sua seleção para ser mostrado por Portugal aos restantes Estados Membros”.

Vamos também ao encontro de António Miguel Cunha, armador, que explica como a área oferece uma remuneração que, em termos médios, representa um rendimento superior à média de um trabalho equivalente em terra. Que aponta ainda um caminho que pode tornar o setor mais atrativo na captação de talento, através de uma maior agilidade no modelo de formação. Importante também, no entender do armador, é rever a regulamentação e limitar a importação de bens que não respeitem os critérios de sustentabilidade impostos ao mercado europeu. Normas de sustentabilidade e boas práticas no setor das pescas que apontam Portugal como reunindo a melhor performance, de acordo com um estudo das Universidades de Yale e Columbia realizado entre os países da OCDE.

Uma abordagem que está em linha com as prioridades do Programa Mar 2020 na promoção de uma pesca ambientalmente sustentável e no aumento do emprego dentro do setor. Aqui pode estar a chave para o futuro da pesca.

Veja aqui o 2º episódio da série Mudar para Melhor, no Empower Brands Channel, no Youtube.